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  • Foto do escritorLeo Viramundo

Cuja luz não acaba

Naqueles dias em que um “não” me alegra,

Posso sentir crescer em mim a certeza

De que é véspera de um daqueles dias

Em que um singelo “sim” nos arrasa.

Naqueles dias em que o silêncio me alegra,

Sinto que um simples sorriso me basta.

Pois é véspera de um daqueles dias

Cuja luz não acaba nunca...

 

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Revirando o mundo, até ao fundo abismo desce

Em seus avessos empreendimentos estéticos.

Invertendo os contextos, entretanto, se esclarece

No enigma sutil de seus invertextos entrepoéticos.

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