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Começo a entender o que é paz...

  • Foto do escritor: Leo Viramundo
    Leo Viramundo
  • 23 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Sempre fui um equilibrista

Do fio da navalha.

Com cerol na língua,

Cuspindo palavras afiadas.

Muitas vezes, às cegas.


Derrubei muitos oponentes,

Mas machuquei muito mais gente.


Hoje, busco um foco.

Um ponto de mira

Para minha metralhadora

Fumegante e insaciável

(Como meu martelo).


Meus tiros plantam sementes.

Quero germinar e florescer na mente.


A vida sempre me pareceu

Uma festa que já acabou,

Onde eu entrei de penetra

Quando o urubu bobeou.


Hoje a vida me parece algo mais.

Acho que quando descobri

Que todas as batalhas

São vencidas ou perdidas

No imaginário...

Começo a entender o que é paz...

 
 
 

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Revirando o mundo, até ao fundo abismo desce

Em seus avessos empreendimentos estéticos.

Invertendo os contextos, entretanto, se esclarece

No enigma sutil de seus invertextos entrepoéticos.

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