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Piratas do Alto Macacu

  • Foto do escritor: Leo Viramundo
    Leo Viramundo
  • 19 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Venho das brenhas bravias

Dos Sertões do Macacu

Trazendo a minha canção

E canto pra qualquer pessoa,

Os jogos sujos da coroa

Desde então acabarão!


Acabarão!

Não roubarão mais!


Venho das brenhas bravias

Lá do Alto Macacu.

E os meus irmãos

São índios, forasteiros,

Quilombolas, bandoleiros

E inimigos do barão...


Não ao barão!

Não roubarão mais!


Venho das brenhas bravias

Dos Sertões do Macacu.

E a minha canção

E canto pra qualquer pessoa,

Os jogos sujos da coroa

Desde então acabarão!


Acabarão!

Não roubarão mais!

Não ao barão!

Não roubarão mais!


Os meus irmãos

Não servirão mais.

Não serviremos ao barão

Nem temeremos capataz.

 
 
 

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Revirando o mundo, até ao fundo abismo desce

Em seus avessos empreendimentos estéticos.

Invertendo os contextos, entretanto, se esclarece

No enigma sutil de seus invertextos entrepoéticos.

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